O cão que não pára de ladrar
Com a minha fúria insistente
Que é sempre e sempre inexistente.
Revolto-me furiosamente
E o cão com o seu ar altivo e contente
Tentando ele ocultar
O que vos tenho a falar.
Mas ninguém cala o povo,
porque juntos somos mais
e já não suportamos os demais.
Há-de vir uma revolução,
Eu vos prometo
Nem que seja no coração
Que dará alento para tudo o resto.
Porque juntos somos mais
E calamos os demais.
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